terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ser-para-o-futuro

"[...] ocorre uma decepção ontológica cada vez que a realidade humana desemboca no futuro, pois ele não se deixa alcançar; quando nele chegamos já é passado. É o fracasso ontológico do homem, sua paixão inútil. Esse futuro não se realiza. O que se realiza é um para-si designado pelo futuro e que se constitui em relação com esse futuro. Isso quer dizer que o homem não se totaliza, não se completa, ele é sempre uma totalização em curso, uma busca incessante de realização, um vir-a-ser. O ser do homem é, assim, um eu-no-horizonte, ou seja, um sujeito inscrito em um campo de possibilidades de ser" (SCHNEIDER, 2011, p. 126).

Nenhum comentário:

Postar um comentário